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República Dominicana impõe novas restrições a autoridades do Haiti

Lista inclui dois ex-premiês e vários ex-parlamentares, todos proibidos de entrar em solo dominicano

Giro Latino
#República Dominicana22 de abr. de 232 min de leitura
Palácio Nacional, em Santo Domingo, na República Dominicana. Foto: Romelio Monterol / Presidência da República Dominicana via Flickr
Giro Latino22 de abr. de 232 min de leitura

A intriga entre os vizinhos da Ilha de Hispaniola, que já era grande, aumentou na última sexta-feira (16), após o governo do presidente Luis Abinader anunciar um novo pacote de restrições contra pelo menos 39 cidadãos haitianos. A lista inclui dezenas de autoridades: os ex-premiês Laurent Lamonthe e Evans Paul, os ex-ministros Berto Dorce e Liszt Quitel, o ex-presidente do Senado Youri Latortue e os ex-parlamentares Jean Tholbert Alexis e Arnel Bélizaire, entre outros.

Segundo o governo em Santo Domingo, a partir do último final de semana os nomes citados estão proibidos de entrar em solo dominicano por suposto envolvimento em “conflitos com o sistema de justiça do seu país, em alguns casos, e com outros ordenamentos, devido a temas como o tráfico de armas e apoio às quadrilhas criminosas”. Algumas dessas figuras citadas já enfrentam sanções de outros países da região, com destaque para Rodolphe Jaar, um chileno-haitiano que recentemente se declarou culpado de participar do assassinato do presidente Jovenel Moïse, em 2021.

A hostilidade entre fronteiras (especificamente em função da crise em Porto Príncipe) não é fato novo, como já detalhado por este GIRO: no fim de 2022, o então primeiro-ministro haitiano Claude Joseph chegou a ser banido de entrar no país vizinho, rompendo de vez a relação entre as partes; mais adiante, em novembro, o Unicef revelou que crianças haitianas haviam sido expulsas sem os pais da República Dominicana.

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