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Petro briga nas redes com Israel, que corta venda de armas à Colômbia

Em resposta à suspensão de exportações de armamentos à Colômbia, Gustavo Petro disse que 'não apoia genocídios'; chanceler colombiano cobrou pedido de desculpas e saída de embaixador israelense

GIRO LATINO
#COLÔMBIA17 de out. de 232 min de leitura
Presidente colombiano Gustavo Petro em Nova York, EUA, durante a Assembleia-Geral as Nações Unidas, em 19/9. Foto: Juan Cano / Presidência da Colômbia
GIRO LATINO17 de out. de 232 min de leitura

Desde a nova escalada do conflito entre Hamás e Israel, o presidente colombiano Gustavo Petro tem soltado o verbo sobre o governo de Benjamin Netanyahu e comparou a ocupação israelense e os bombardeios contra palestinos em Gaza ao próprio Holocausto.

As palavras de Petro geraram fortes reações da chancelaria de Israel no último domingo (15): “as declarações do presidente refletem um apoio às atrocidades do Hamas e revivem o antissemitismo”, diz um comunicado. Israel inclusive suspendeu as “exportações de segurança” para a Colômbia, que compra armamentos e equipamentos bélicos israelenses.

Em sua tréplica, Petro devolveu as ameaças também no domingo: “Se tivermos que suspender as relações com Israel, suspenderemos. Não apoiamos genocídios”.

De acordo com La Silla Vacía, o mandatário colombiano já tuitou mais de cem vezes sobre o tema nos últimos dias, colocando em xeque as relações diplomáticas com Israel. Quando o clima esquentou, o chanceler Álvaro Leyva saiu em defesa de Petro e disse que “o mínimo é um pedido de desculpas e a saída” do embaixador israelense Gali Dagan, que ironizou as postagens do presidente.

O chefe do Executivo colombiano voltou às redes na segunda-feira (16) para reforçar que sua diplomacia não repete as posições de governos anteriores, geralmente alinhados aos interesses estadunidenses. Em vez disso, prosseguiu, sua política internacional está “baseada no direito internacional” e na garantia da “independência nacional”.

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