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Morte de menina pauta debate eleitoral nas primárias argentinas

Candidatos se manifestaram nas redes sobre latrocínio de Morena Domínguez, 11 anos, na quarta-feira (9), em Lanús

GIRO LATINO
#ARGENTINA13 de ago. de 232 min de leitura
Eleições primárias em Buenos Aires, na Argentina, neste domingo (13). Foto: Luis Robayo / AFP
GIRO LATINO13 de ago. de 232 min de leitura

Na mesma quarta-feira (9) em que o Equador viu um candidato presidencial ser assassinado em via pública, a Argentina chorou o brutal latrocínio de uma menina de apenas 11 anos em Lanús, na província de Buenos Aires.

Por volta das 7h30 (hora local), dois assaltantes abordaram Morena Domínguez, que depois foi agredida e arrastada pela rua próxima à escola dela. Câmeras de segurança registraram o momento da agressão e a fuga dos motochorros. Dois suspeitos foram detidos.

A cena comoveu o país – e também os pré-candidatos punteros nas pesquisas, que suspenderam suas campanhas a poucos dias das primárias, mais conhecidas como PASO, que ocorrem neste domingo (13).

A primeira a tentar capitalizar com o crime hediondo foi Patricia Bullrich, ex-ministra de Segurança Pública e pré-candidata pela coalizão de direita Juntos por el Cambio (JxC): “transformaram a Argentina em um país inabitável”, escreveu nas redes sociais. Bullrich havia marcado o evento final da campanha justamente em Lanús, na quinta-feira (10), mas antecipou o encerramento.

Horacio Rodríguez Larreta, rival direto dela na coalizão, seguiu o mesmo caminho.

Já Sergio Massa, atual ministro de Economia e principal nome do peronismo pelo Unión por la Patria, gravou uma mensagem direcionada à família e citou outros casos de violência ocorridos ao longo do dia.

Massa também aproveitou a oportunidade para tentar capitalizar politicamente com o caso: “em 2009, mataram um garoto perto da minha casa. Fiquei marcado para sempre e decidi que Tigre, minha cidade, seria a mais segura da Argentina”, contou o ministro antes de listar seus feitos na segurança pública enquanto prefeito do município.

Seu rival direto nas primárias, o sindicalista Juan Grabois, também comentou a morte da menina e pediu um basta à violência e à “indiferença” com a vida dos outros.

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