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México pede à China mais controle de tráfico de fentantil

O presidente mexicano enviou uma carta a Xi Jinping citando pressões de congressistas dos EUA

Giro Latino
#México14 de abr. de 232 min de leitura
Presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, no lançamento da campanha "Fentanil Mata", em 2019. Foto: Governo do México
Giro Latino 14 de abr. de 232 min de leitura

Citando “razões humanitárias”, o presidente Andrés Manuel López Obrador fez um apelo, no último dia 4, a seus pares chineses, pedindo ajuda do governo em Pequim para coibir o tráfico de fentanil, produzido a baixo custo na China.

Considerado o opioide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, a substância tem sido usada (e, obviamente, contrabandeada) de forma ilícita, como entorpecente. Especialistas alertam que, em alguns casos, o uso da droga (com potência estimada em 50 vezes a da heroína) pode matar em poucos segundos.

Em uma carta endereçada a Xi Jinping, AMLO menciona as pressões de congressistas dos EUA, que têm prometido tomar ações mais duras contra cartéis mexicanos caso o tráfico siga — “tais abordagens são uma ameaça inaceitável à nossa soberania”, disse o mexicano, sugerindo que os parlamentares ameaçaram até mesmo com pedir uma invasão ao território mexicano.

A resposta chinesa não demorou: no dia 6, em nota, o Ministério de Relações Exteriores chinês negou qualquer rumor relacionado ao tráfico de fentanil, culpando os EUA e sua falta de regulação e controle de fronteira por um “problema made in U.S”, disse a chancelaria.

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