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CIDH sugere investigação no Peru por ‘massacre’ contra manifestantes

Comissão Interamericana de Direitos Humanos ressalta uso indiscriminado da força contra manifestantes

Giro Latino
#PERU7 de mai. de 231 min de leitura
Reunião da presidenta peruana Dina Boluarte com representantes da CIDH no palácio de governo, em 11 de janeiro. Foto: Divulgação / CIDH
Giro Latino7 de mai. de 231 min de leitura

O cerco ao governo peruano voltou a se fechar na última quarta-feira (3) após a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciar que as forças de segurança, sob comando da presidenta Dina Boluarte, apelaram ao “uso desproporcional, indiscriminado e letal da força” contra manifestantes.

Responsabilizando o Estado peruano por diversas violações, a CIDH também sugere que os episódios, que já deixaram pelo menos 60 mortos desde dezembro, sejam investigados na condição de “execuções extrajudiciais” e “massacres”.

Em janeiro, Boluarte já havia se tornado alvo de uma investigação aberta pelo Ministério Público por suposto crime de genocídio. Ela encara protestos desde que tomou posse, na sequência da derrubada de Pedro Castillo, no final do ano passado.

Após a denúncia da CIDH, a presidenta deu uma declaração ao lado de seus ministros negando que tais atrocidades tenham ocorrido durante seu governo, acrescentando que as mortes seguem sendo investigadas pela Justiça local. A mandatária também rechaçou as declarações da comissão, defendendo que os poucos dias de trabalho feito por especialistas da CIDH no país “são insuficientes para tirar conclusões”.

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